Topázio Neto é exemplo; Empate nas pesquisas; O maior erro do MDB…

por Richard Ritter – @richardritteroficial

Florianópolis – Em time de guerreiros, nomes de peso, com raça e firmeza na política nacional lotaram o salão do Lira Tênis Clube na capital, o prefeito de Florianópolis, empresário e baita empreendedor, Topázio Neto oficializou a filiação ao PSD que, com a entrada de Florianópolis, passa a ter 40 prefeituras e se torna o partido com o maior número de habitantes sob sua gestão: 26,93% da população de SC.
Além de Topázio, o PSD teve outra filiação de grande peso político: a do ex-senador Jorge Bornhausen. Na esteira, Zena Becker, do Floripa Sustentável, Adriano Palma, do Hotel Faial, o empresário e professor Octávio Lebarbechon e o irmão de Topázio, o coronel da reserva Sinval Silveira Jr. Um grande evento para um grande projeto político.
“Escolhi o melhor grupo político. É um partido grande, maduro, que traz oportunidade, que trabalha de maneira responsável e defende os mesmos valores que eu”, destacou Topázio em sua fala.
O presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, deu as boas vindas e elogiou a trajetória do empresário: “É uma pessoa de caráter, de formação moral e solidária. É empresário e gestor. E agora toda essa experiência se transfere para a vida pública. Conte conosco”.
Também estavam presentes no evento os pré-candidatos ao governo Gean Loureiro (UB) e ao Senado, Raimundo Colombo; o prefeito de Chapecó, João Rodrigues; o pré-candidato a deputado estadual, Zé Caramori; a pré-candidata a deputada federal, Marlene Fengler; o pré-candidato a deputado estadual, Napoleão Bernardes; os deputados estaduais Milton Hobus, Júlio Garcia; e o vice ao governo do estado, Eron Giordani. Equipe forte, nomes grandes que fazem acontecer na política catarinense, e pelo visto o time está pronto para também emplacar nas eleições deste ano.


EMPATE NAS PESQUISAS

Santa Catarina – Pelo que tudo parece Santa Catarina vivencia um empate nas recentes pesquisas eleitorais, a liderança entre governador Moisés (Republicanos) e Gean Loureiro (UB). Moisés com a máquina pública nas mãos vem crescendo o apoio confirmado de prefeitos, deputados e lideranças; Gean com o apoio de peso de alguns dos principais políticos do estado, os dois candidatos com visões de uma gestão pública moderna e eficaz. Região Carbonífera, Vale, Grande Joinville e Litoral Catarinense, mas daí vem a pergunta: quem fará o maior número de votos no meio-oeste, oeste e extremo-oeste? Gean com Eron Giordani (PSD) e João Rodrigues (PSD); Moisés com Mauro de Nadal (MDB) e Moacir Sopelsa (MDB). Eleições 2022 será briga de foice.


HOSPITAL REGIONAL DO OESTE

Chapecó – Uma força-tarefa formada por representantes da Secretaria Estadual de Saúde e Tribunal de Contas do Estado (TCE), iniciou uma auditoria no Hospital Regional do Oeste.
O secretário adjunto da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, Alexandre Fagundes, explicou que será feita uma auditoria operacional, que aponte quais são as dificuldades financeiras e, dessa forma, sejam tomadas as decisões. “A médio e longo prazo, esses dados serão importantes para entendermos se o modelo de gestão de agora é viável e pode ser mantido, ou se teremos que optar por algum outro modelo de contrato”.
Alexandre Fagundes, respondeu que o HRO jamais fechará suas portas para atendimento e que a auditoria apresentará alternativas. “A curto prazo, o Estado aportará R$ 14 milhões no hospital. Precisamos encontrar alternativas a médio e a longo prazo”, completou.
O Hospital Regional do Oeste é referência em quatro áreas: oncologia, ortopedia, neurologia e gestação de alto risco. A administração e a Secretaria da Saúde Municipal vem pedindo ajuda ao Estado para resolver uma crise financeira que – até 2030 – prevê um deficit de R$ 53 milhões. De acordo com a Associação Lenoir Vargas Ferreira, entidade que administra o HRO, o deficit mensal é de aproximadamente R$ 5 milhões.


SANIDADE ANIMAL

Santa Catarina – Os 15 anos de certificação de Santa Catarina como área livre de febre aftosa sem vacinação de rebanhos, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal foi motivo de sessão especial da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), na quarta-feira, (26), por iniciativa do presidente do parlamento, deputado Moacir Sopelsa (MDB). Ele vem de família de produtores rurais e como secretário estadual da Agricultura teve intensa participação no processo que garantiu um status diferenciado ao único estado brasileiro reconhecido internacionalmente por ter rebanhos com sanidade em padrões exigidos por mercados com grande potencial para a exportação, o que determinou a expansão do agronegócio catarinense.
Sopelsa lembrou que antes foi necessário controlar a aftosa com vacinação, o que só foi possível com muito esforço de técnicos, agrônomos e veterinários e produtores. Só depois de exterminada a doença no meio rural foi possível atingir o novo patamar sanitário: “Para chegar aos 15 anos de área livre de aftosa sem vacinação, antes foram mais 30 anos de vacinação do rebanho, convencimento do produtor da importância de vacinar. Eu lembro que minha mãe dizia para manter uma vaca sem vacinar porque poderíamos ficar sem leite na propriedade, e meu pai dizia para não vacinar os bois, para não perder a força de trabalho. Era o pensamento da época. E foi preciso fazer o convencimento das pessoas. Aí teve a atuação de técnicos, a participação decisiva das organizações públicas, das empresas, de lideranças comunitárias”, recordou.
“A aftosa, para quem não conhece, é uma doença que causa a morte dos animais em período de aleitamento. Contamina a criação e causa a morte. Os animais também perdem os cascos. Muita gente perdeu seus rebanhos por focos de aftosa. Controlar a doença, e chegar ao status de área livre de aftosa sem vacinação foi uma trabalho de muitos governos, uma conquista”, justificou Sopelsa.
Tudo isso resultou numa grande evolução do setor agrícola, hoje responsável por 70 por cento das exportações de Santa Catarina.


O MAIOR ERRO DO MDB

Santa Catarina – Antídio Lunelli (MDB) é um baita gestor público, isso todos reconhecemos, mas também sabemos que na politica não basta ser somente um bom gestor, precisa mais, precisamos de humildade na hora certa, para reconhecer que cada canto do estado de Santa Catarina vota, elege.
Lunelli não tem ainda o peso suficiente para emplacar uma eleição a governo do estado, precisa mais, precisa ser reconhecido como Esperidião Amin (PP) ou Carlos Moisés (Republicanos), tornar-se um ícone politico para fazer lembrar, entrar na memória dos catarinenses. A maior atitude e mais honrada de Antídio seria reconhecer ser vice do governador Moisés nestas eleições, deixando o MDB de Celso Maldaner ainda maior, desde que consigam me provar o contrário, minha opinião ainda permanece essa, só minha não, mas da grande maioria dos catarinenses.


INDÚSTRIA MAIS COMPETITIVA

Santa Catarina – Santa Catarina tem a segunda indústria mais competitiva do Brasil, atrás apenas de São Paulo, mostra o Atlas da Competitividade da Indústria Catarinense. A publicação inédita do Observatório FIESC foi lançada no Fórum Reinventa-SC, que a Federação das Indústrias (FIESC) promoveu na quarta-feira (25), Dia da Indústria e data que marca o 72° aniversário da entidade.
O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, disse que Santa Catarina é um estado empreendedor, com uma indústria diversificada que pode ser uma alternativa de produção para substituir parte dos insumos que vêm da Ásia, por exemplo. “A pandemia abriu os olhos do mundo e mostrou que a dependência é prejudicial e perigosa para a soberania dos países. Em Santa Catarina temos infraestrutura portuária e uma cultura de internacionalização. Então podemos fomentar a nossa indústria local e também produzir insumos para outros países”, declarou.


FOSSÁ E SORGATO

Chapecó – O pré-candidato a deputado estadual, Cleiton Fossá (MDB), vem com tudo para às eleições deste ano. Reuniu cerca de 200 pessoas em Chapecó, no oeste, para seu lançamento oficial. Na ocasião, Fossá apresentou às lideranças e apoiadores, também o pré-candidato a deputado federal, o empresário Leandro Sorgato (MDB), com quem ele fará a dobrada, reforçou também a vez do pré-candidato a governador do MDB, Antídio Lunelli.
O pré-candidato afirmou que optou pelo caminho de construção partidária e que chega à pré-campanha com viabilidade eleitoral, uma vez que além de Chapecó, tem feito roteiro e obtido apoio em diversos municípios, em especial, na região Oeste. “É muito importante que o nosso grande Oeste amplie a sua representatividade nos espaços de poder, seja na Assembleia, como na Câmara Federal, com o Leandro Sorgato, uma pessoa que tem minha confiança”, ressaltou.
Sorgato disse que embora deva ser candidato pela primeira vez, tem rodado todo o grande Oeste com suas agendas e sentido na pele as dificuldades vividas pela população, em especial, na questão das rodovias. Conforme ele, é preciso que o representante da região em Brasília cobre mais e traga resultados ao Oeste, na questão da infraestrutura, pois logística é fundamental à região.


PARISOTTO VIVE

Santa Catarina – Igreja Quadrangular, liderada pelo pastor Narcizo Parisotto, define pré-candidatos Jair Miotto, como pré-candidato à reeleição a deputado estadual e Débora Parisotto, como pré-candidata a deputada federal.
Durante reunião com mais de 100 lideranças da Igreja do Evangelho Quadrangular de Santa Catarina (IEQ-SC), sob a coordenação do presidente, pastor Narcizo Parisotto, na capital, foram definidos os nomes da Quadrangular que estarão disponíveis para disputar as próximas eleições.
Para o cargo de pré-candidato a deputado estadual, foi colocado à disposição o nome do então deputado estadual, Jair Miotto (União) para a reeleição, já para o cargo de pré-candidato a deputado federal, a definição foi pelo nome de Débora Parisotto (PTB). Os nomes e cargos foram referendados por unanimidade.


NAATZ QUESTIONA

Santa Catarina – O deputado estadual Ivan Naatz (PL), de oposição ao governo na Alesc, reagiu em plenário a notas e fotos divulgadas dando conta de que o governador Moisés (Republicanos) reuniu um grande grupo de prefeitos, vices, deputados estaduais e os dois ex-governadores do MDB, Paulo Afonso Vieira e Eduardo Pinho Moreira, na residência oficial para um encontro político e de agradecimento pela liberação de recursos. Ao destacar o evento, Naatz questionou a maneira como esta sendo usada a estrutura pública, segundo ele, “de forma deselegante e antidemocrática, uma pressão sutil para assinar apoio político”.
Questionou ainda a legalidade deste tipo de ação em ano eleitoral, que soa como uma espécie de cooptação de apoios.“Nada contra os prefeitos que tem seus projetos municipais e precisam do Estado para encaminhar suas obras na esperança de ver seu município atendido, mas quem paga a conta destas confraternizações?” questionou.
Ivan fez ainda um alerta ao Ministério Público Eleitoral, tendo em vista que “as reuniões políticas realizadas na Casa da Agronômica tratam de eleição, mas são bancadas com recursos públicos. Normalmente, todos os partidos costumam fazer suas reuniões políticas em locais privados e custeiam suas despesas por conta própria”, ponderou.


Foto: Divulgação