Rosi Maldaner, uma das maiores forças femininas na política catarinense…
por Plinio Ritter – @plinioritteroficial
Santa Catarina – Candidata a deputada estadual Rosi Maldaner (MDB) é uma das indicadas ao voto pelo sistema cooperativista através da Auriverde. Esposa do candidato ao Senado Federal, Celso Maldaner (MDB), Rosi tem realizado um fortíssimo trabalho pelo setor agropecuário, teve papel fundamental na implantação da nova Unidade de Recebimentos, Beneficiamento e Armazenagem de Cereais da cooperativa, além de fazer fortes investimentos em programas de incentivo aos produtores rurais de Maravilha, cidade onde foi prefeita por dois mandatos. Além de esposa, mãe e avó, Rosi é referência feminina na política de Santa Catarina, é considerada uma das melhores gestoras públicas do nosso estado. Certeza de bem representação na Alesc.
CARLOS MOISÉS APRESENTA AVANÇOS PARA A INDÚSTRIA
Santa Catarina – O governador licenciado e candidato à reeleição Carlos Moisés (Republicanos) apresentou as realizações de sua gestão à Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) na manhã de quinta-feira (22). À tarde, Moisés viajou para a região Oeste, onde participou de atividades com apoiadores.
“A infraestrutura foi e continua sendo a prioridade e o carro-chefe do nosso governo. Quando eu estive aqui na FIESC, em 2019, assim que assumi o governo, me passaram uma demanda de que nós tínhamos que investir R$ 120 milhões em manutenção rodoviária. Nós investimos mais de R$ 600 milhões. E investimos seis vezes mais do que o governo anterior”, comparou.
O governador apresentou avanços relativos às demandas do setor produtivo e obras que estão em andamento. Destaque para o Novo Corredor Litorâneo (obra de aproximadamente R$ 6 bilhões paralela ao trecho norte da BR-101), para uma nova ferrovia de Chapecó a Correia Pinto e para a expansão da educação profissionalizante por meio de parcerias e do Novo Ensino Médio. A desburocratização do estado, por meio do SC Mais Confiança, e o programa de desestatização também foram citados pelo governador.
O candidato à reeleição viajou para a região Oeste na tarde de quinta-feira. Em Xanxerê, Moisés participa de uma caminhada com apoiadores. A cidade recebeu importantes investimentos no primeiro mandato de Moisés. Entre eles, a construção do Centro Integrado de Saúde, que terá 4,4 mil metros quadrados de área construída e reunirá vários serviços em saúde. O governo do estado investe R$ 17,7 milhões por meio do Plano 1000.
Durante a sexta-feira (23), Carlos Moisés estará em Chapecó, onde participa de caminhadas com apoiadores. Chapecó recebe investimentos robustos do governo catarinense. A mobilidade será transformada pelo Contorno Viário do Extremo Oeste, que vai tirar mais de 500 caminhões por dia do perímetro urbano. Com 11,5 quilômetros e investimento de R$ 25 milhões do governo do estado, a obra vai facilitar o acesso a universidades, agroindústrias e cooperativas. Outra importante obra em andamento é o elevado da Bandeira, que vai substituir a atual rótula, já saturada. Com investimento de R$ 38 milhões, vai resolver o problema de engarrafamentos no principal acesso da região norte da cidade.
Tanto Chapecó quanto Xanxerê e outras cidades do entorno serão beneficiadas pela construção da macroadutora do Rio Chapecozinho, um investimento de mais de R$ 290 milhões para garantir segurança hídrica para a região que sofre com a estiagem. O governo de Santa Catarina investe R$ 1,7 bilhão em planejamento hídrico.
CANDIDATURAS COLETIVAS E FEDERAÇÕES
Santa Catarina – Nas eleições deste ano, os eleitores, ao escolherem seus candidatos para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), vão se deparar com duas novidades. A primeira delas é a criação das federações partidárias, uma espécie de substitutas das antigas coligações. A segunda é a existência de candidaturas coletivas para deputado estadual.
As federações partidárias foram aprovadas no ano passado pelo Congresso Nacional e passaram a valer a partir deste ano. Foi uma alternativa encontrada ao fim das coligações partidárias para as eleições proporcionais (deputados e vereadores), em vigor desde o pleito de 2020.
Nas federações, dois ou mais partidos se unem para disputar a eleição. Só que diferentemente das coligações, que se desfaziam assim que a campanha acabava, os partidos federados têm que permanecer unidos por, no mínimo, quatro anos.
Isso significa que os deputados eleitos por uma federação vão atuar de forma conjunta durante o mandato, formando uma espécie de bloco parlamentar. A distribuição das vagas nas comissões permanentes, por exemplo, será com base na federação e não nos partidos que a integram.
Caso haja rompimento da federação, os partidos que a integram estarão sujeitos a punições. Elas vão desde a proibição de formar novas federações por duas eleições, além de restrições de acesso ao fundo partidário.
Há mais diferenças entre as federações e as antigas coligações. As federações têm abrangência nacional, ou seja, valem para as eleições federais, estaduais e municipais. As coligações podiam ter composições diferentes nos estados e municípios, respeitando as particularidades regionais dos partidos políticos.
Nas federações, há a necessidade de uma afinidade ideológica entre os partidos federados. No caso das coligações, os partidos, em especial os pequenos, não precisavam, necessariamente, ser do mesmo espectro ideológico, pois o objetivo principal era somar forças para ter mais chances de conquistar ao menos uma cadeira nos legislativos.
Para a eleição deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o registro de três federações: Brasil da Esperança (formada por PT-PV-PCdoB), PSDB-Cidadania e Psol-Rede. As três têm candidatos para a disputa da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. A Brasil da Esperança soma 41 candidatos, enquanto Psol-Rede contam com 29 postulantes. PSDB-Cidadania tem 27 candidaturas.
COLETIVO
Santa Catarina – Diferentemente das federações, que têm previsão legal e são reconhecidas pelo TSE, as candidaturas coletivas não contam com legislação específica. Porém, elas são proibidas pela Justiça Eleitoral.
A candidatura coletiva consiste na união de duas ou mais pessoas, que vão compartilhar o mandato legislativo, caso sejam eleitas. O objetivo é que quaisquer decisões referentes ao mandato, como o posicionamento sobre um projeto de lei, uma manifestação na tribuna, ocorram em consenso entre os integrantes do coletivo.
Não há um limite para o número de integrantes de uma candidatura coletiva. No ano passado, o TSE editou uma resolução que estabelece critérios para esse tipo de candidatura. É proibido o uso do nome do coletivo na urna. No entanto, o candidato responsável pelo grupo poderá usar o seu nome, acrescido da identificação do grupo. Toda candidatura coletiva também deve ter um titular, alguém que vai responder pela candidatura perante a Justiça Eleitoral.
Na eleição para a Assembleia Legislativa, são nove candidaturas coletivas, a maioria vinculadas a partidos de centro-esquerda e esquerda. Há coletivos ligados a temas como população LGBT+, educação, motoboys, população negra, feminismo, entre outros.
CANDIDATOS PROMETEM VALORIZAR A INDÚSTRIA E NÃO ELEVAR IMPOSTOS
Santa Catarina – Os temas integram a Carta da Indústria, documento que norteou o Diálogo com Candidatos, evento que a FIESC realizou com a participação de 7 candidatos ao governo de SC.
Os candidatos ao governo de Santa Catarina com representação na Assembleia Legislativa assinaram um documento em que firmaram com os industriais catarinenses o compromisso, caso eleitos, de valorizar a indústria, não aumentar a carga tributária e melhorar a infraestrutura de transportes. Esses temas integram os fundamentos da Carta da Indústria 2022, documento que norteou o Diálogo com os Candidatos, evento promovido pela Federação das Indústrias (FIESC), na quinta-feira, dia 22, em Florianópolis.
“O momento atual é de grandes desafios, porém nos abre uma janela de oportunidades. Por essa razão, é fundamental que o governo a ser escolhido pelos catarinenses mantenha um diálogo permanente com o setor produtivo, com o objetivo de encontrar o equilíbrio entre o crescimento da atividade econômica e o desenvolvimento sustentável de nossa sociedade”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
A infraestrutura de transportes é a principal demanda da indústria de Santa Catarina para o próximo governo do estado. É o que mostra enquete realizada pela FIESC com 101 participantes. Dentre os respondentes, que podiam escolher mais de uma opção, 71 elencaram a infraestrutura como a principal prioridade. Na sequência aparecem a redução da burocracia, qualificação da mão de obra, logística, educação profissional, eficiência da máquina pública e política industrial.
JUSTIÇA ELEITORAL: 90 ANOS EM AÇÃO PELA DEMOCRACIA
Santa Catarina – “90 anos em ação pela democracia: este é o marco que a Justiça Eleitoral comemora em 2022”, disse o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), desembargador Leopoldo Brüggemann, ao inaugurar exposição alusiva à história da JE na Assembleia Legislativa (Alesc).
A Justiça Eleitoral foi criada em 1932, com a instalação do Código Eleitoral daquele ano. A normativa mudou os rumos da democracia no Brasil e trouxe importantes avanços como o voto secreto (artigo 57), a adoção do sistema de representação proporcional (artigo 58) e a instituição do voto feminino (artigo 2º). Dentre as pioneiras na política esteve Antonieta de Barros, primeira catarinense eleita para o cargo de deputada estadual, em 1935.
Ao longo dessas nove décadas, o TRE catarinense contribuiu para a evolução do processo eleitoral brasileiro ao adotar diversas inovações tecnológicas. Em 1988, foi realizada a primeira iniciativa nacional de votação por meio de computadores em Brusque, de forma paralela à eleição oficial com cédulas. No município também ocorreu a primeira votação eletrônica do país em caráter experimental, no segundo turno das Eleições Presidenciais de 1989.
No ano de 1990, o TRE-SC tornou-se pioneiro ao informatizar os cartórios eleitorais e, em 1991, ocorreu a primeira votação informatizada da América Latina, em Cocal do Sul. Feitos que contribuíram para o desenvolvimento da urna eletrônica, que se tornou realidade em 1996.
GEAN LOUREIRO NO OESTE
Santa Catarina – O candidato a governador de Santa Catarina, Gean Loureiro (UB), estará na região do Oeste catarinense durante o dia de hoje, sexta-feira (23), para cumprir agenda de compromissos e visitas.
Na parte da manhã o candidato estará em Chapecó. Após, Gean segue para Concórdia, onde terá Encontro com lideranças do município. Na parte da tarde, atenderá a imprensa e realizará caminhada e conversa com a população.
PLANO DIRETOR DE FLORIANÓPOLIS
Florianópolis – Foi entregue nesta quinta-feira (22), na Câmara de Vereadores, o texto do Projeto de Lei da Revisão do Plano Diretor de Florianópolis. O documento com mais de 3 mil páginas chegou ao Poder Legislativo durante sessão extraordinária que contou com a presença do Prefeito da Capital, Topázio Neto (PSD).
“Para terem uma ideia, foram mais de 20 horas de votação e discussão da minuta, que hoje nós formalizamos nessa entrega em uma Sessão Extraordinária na Câmara, cumprindo aquilo que prometemos no mês de maio quando fizemos a primeira coletiva de imprensa de lançamento do Planejamento da Revisão, acompanhado pelo Ministério Público, com as audiências todas que foram propostas”, destacou o Prefeito.
O projeto entregue na Câmara detalha a participação popular na discussão das mudanças na lei de planejamento urbano da cidade. O presidente da Câmara, Roberto Katumi declarou que a matéria seguirá o rito regimental com análise das assessorias, das comissões permanentes e realização de duas audiências públicas de acordo com a reunião realizada com o Ministério Público de Santa Catarina.
“Vai para a Comissão de Constituição e Justiça, publicaremos nos jornais, faremos uma ampla divulgação com campanhas publicitárias, convidando a população para participar das duas audiências públicas que acordamos com o Ministério Público, todo o processo será altamente transparente e de acordo com o Regimento Interno”, afirmou o presidente.
Katumi ressalta também que existe um interstício de 30 dias entre a primeira e a segunda votação da Revisão do Plano. “É o tempo de amadurecer a lei, e se tiver algum erro a Câmara poderá aperfeiçoar na segunda votação”.
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