Entrevista | Celso Maldaner

por Plinio Ritter – @richardritteroficial

Celso Maldaner, foi o candidato ao Senado Federal em Santa Catarina, escolhido pelo Portal Hora Política para ser entrevistado com exclusividade nas Eleições 2022. Maldaner nasceu em 1953 na cidade de Chapecó. É o sexto, de um total de 9 filhos do casal de agricultores, Êrica Braun e Andréas Maldaner. Em 1977 formou-se na faculdade de Ciências Políticas e Econômicas em Cruz Alta. Casou com Rosi Maldaner em 1982, logo depois engravidaram, são pais do Eduardo e da Caroline, possuem três netos, o Arthur, a Melissa e a Helena.

Plinio Ritter: Quem é Celso Maldaner, candidato ao Senado pela Coligação Santa Catarina em Primeiro Lugar?

Celso Maldaner: Sou economista e empresário, natural de Chapecó e tenho 69 anos. Filho de agricultores e ex-seminarista, sou casado há 40 anos com a Rosi, pai de Carol e Eduardo e avô de Arthur, Melissa e Helena. Fui três vezes Prefeito de Maravilha, Secretário de Desenvolvimento Regional do Governo Luiz Henrique e estou no quarto mandato como Deputado Federal. Presidente do MDB estadual, sou mano do Casildo e estou me candidatando ao Senado pela primeira vez.
Na Câmara dos Deputados, recebi uma série de reconhecimentos pela luta contra a corrupção, como o prêmio excelência parlamentar, do Ranking dos Políticos, dado aos 30 melhores congressistas do país. Também me distingui como o parlamentar que mais destinou recursos para Santa Catarina, mais de R$ 1 bilhão para áreas como saúde, educação e infraestrutura.
Sou autor da PEC pelo Fim do Foro Privilegiado e levanto a bandeira do fim das regalias para políticos. Meu mandato se apoia no tripé trabalho, transparência e diálogo. E acredito que quando a iniciativa privada e a política se unem pelo bem-estar comum, as conquistas são muito maiores, assim como a capacidade de superar obstáculos.

Ritter: Como o senhor acredita que pode fazer a diferença representando Santa Catarina no Senado?

Maldaner: Com muito trabalho e bom relacionamento em Brasília. Exatamente o que fiz como deputado federal e que me levou a ser reconhecido como um dos mais atuantes e o que mais trouxe recursos para Santa Catarina. Acompanhei diversas mudanças de governo em Brasília, mas isso não me impediu de encontrar as portas sempre abertas na capital federal. Porque quando eu luto por conquistas no Congresso, quem está lá não é o Celso. É Santa Catarina, que me elegeu. Meu compromisso é representar todos os catarinenses, não apenas alguns. E isso só se consegue com abertura ao diálogo, sempre colocando a nossa gente acima de qualquer diferença. Com esse espírito de ouvir as pessoas; com essa minha disposição ao trabalho e a lutar pelo que é certo, tenho certeza de que vou conseguir muito mais no Senado para os municípios.

Ritter: Como resolver a questão do investimento insuficiente nas nossas BRs, em especial na 282?

Maldaner: A luta por recursos para Santa Catarina e, principalmente, para nossas estradas é enorme. Temos o desafio de conseguir mais investimentos para as nossas rodovias, não só as federais, mas também as estaduais. Merecemos mais atenção de Brasília. Contribuímos com muito e não temos retorno justo. Sou integrante da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem e como deputado federal destinei, no último ano, mais de R$ 10 milhões da minha cota de emendas para a duplicação da BR 282.
Do total que o Governo do Estado destinou a rodovias federais, a BR-282 foi beneficiada com R$ 50 milhões para construção de terceiras faixas. A decisão do governador Moisés tem o meu apoio. Agora, é preciso ter um representante no Senado que garanta não apenas mais verbas para as nossas rodovias, mas que faça com que os recursos que Santa Catarina investiu nas federais sejam abatidos na dívida do Estado. Temos que ser compensados pelo investimento nas nossas rodovias federais, porque é dinheiro dos catarinenses. E, no Senado, estarei à frente desta luta.
Em paralelo a toda essa discussão, é preciso trabalhar ainda por uma malha ferroviária robusta. Atuei diretamente nesta defesa na Frente Parlamentar das Ferrovias e, como senador, seguirei na defesa das ferrovias Norte-Sul, Litorânea e de Integração.

Ritter: Quais as prioridades de seu mandato?

Maldaner: Melhorar a vida dos catarinenses, lá nos municípios. É nisso que vamos trabalhar firme em Brasília, e também no combate forte à corrupção, que tira dinheiro de áreas fundamentais, como a saúde e a educação. Como deputado federal, visitei todas as 295 cidades catarinenses para conhecer de perto suas necessidades, o que deu mais eficiência ao meu trabalho. Foi assim que consegui levar recursos para a quase totalidade dos municípios. Sou um municipalista, com muito orgulho, porque já fui prefeito. É nas cidades que as pessoas vivem, é lá, portanto, que temos que fazer a diferença na vida delas. No Senado, vou seguir trabalhando por um novo pacto federativo, com menos Brasília e mais Brasil, que garanta uma parte maior dos recursos dos impostos para os municípios. Além disso, sou autor da PEC pelo Fim do Foro Privilegiado e vou manter o compromisso de lutar para colocar fim neste absurdo, assim como na defesa da prisão em Segunda Instância e pelo fim das regalias para políticos, como fiz como deputado, recusando benefícios e privilégios que não considero justos para com o contribuinte, como aposentadoria especial, auxílio-mudança e outras regalias.

Ritter: O que você diria ao eleitor que está indeciso em relação ao voto ao Senado?

Maldaner: Que ele não é o único que ainda está buscando um nome para representá-lo no Senado. Pesquisas mostram que 70% dos catarinenses podem mudar de voto. E se o eleitor já tem seu candidato a presidente, ótimo. Mas não se deixe guiar apenas pelo voto a presidente, na hora de escolher o seu senador. Pesquise. Sou o Deputado que mais trouxe recursos para estado, 1 bilhão de reais. 350 milhões só para a saúde. Sou o pai da PEC pelo fim do Foro Privilegiado porque quero acabar com a corrupção na política. Sou um dos poucos que pode brigar por isso porque não devo nada a Justiça. Em 40 anos de vida pública, não tive nenhum processo, tenho as mãos limpas. Como comentei, abri mão da aposentadoria de deputado, de auxílio-moradia e de outros privilégios. Por isso, peço licença para deixar um recado para o leitor do seu portal: no dia 2, ele tem a chance de escolher o melhor para representar Santa Catarina no Senado. E, com humildade, peço que vote em mim, número 155. Serei o senador que orgulhará o seu voto.