Carol de Toni ou Carlos ao lado de Amin: chapa de Senado para 26 da Direita praticamente fechada…

por Plinio Ritter – @plinioritteroficial


Santa Catarina – Jair Bolsonaro (PL) tem entabulado esse modelo de acordo nos Estados, apoio naturalmente para um(a) Senador(a) pelo PL e outro(a) para aliados.
Em Santa Catarina o cenário está estabelecido quanto ao aliado. Esperidião Amin (UP). “Dão” para os íntimos já fez a leitura na última eleição que estar ao lado ao Bolsonarismo “b” (sem estar coligado com o PL) é garantia de fracasso nesse cenário polarizado.
Diante disso, Amin fincou bandeira ao lado da direita em sua atuação muito firme, mas bem articulada, sem arroubos, aparou antigas arestas com o Governador Jorginho Mello (PL), e com o MDB, que terá a vice na chapa, e assim pavimentou seu caminho para mais oito anos de Senado.
Nos bastidores não é segredo para ninguém que acaso o União Progressistas não vá com Jorginho, Esperidião iria a Deputado Federal, o que equivale a um xeque-mate na própria sigla que ficaria sem nome com musculatura para eventual majoritária divorciada de Jorginho.
Em outras palavras, a chapa de Jorginho Mello (PL) em busca da reeleição só tem duas dúvidas de primeira grandeza. O nome efetivamente do MDB que será vice, e o nome do PL a Senado, Carlos Bolsonaro (PL) ou Caroline de Toni (PL), em Amin ninguém mexe (a não ser, se for traído dentro do próprio União-Progressistas, o que é pouco provável).
Evidentemente, as vagas de suplentes a Senador e as chapas das proporcionais ainda estão em construção, incluindo aí Podemos da Deputada Paulinha, Republicanos de Goetten e do irmão de Jorginho, e outras siglas de porte mais franciscano.
No outro lado do rio, além de PT e PSD, que devem ter candidaturas próprias, flutua o PDT e outras siglas menores de esquerda, que ficarão ou com João Rodrigues (PSD) ou com a turma de Décio Lima (PT), o petista que fez segundo turno nas últimas eleições derrotando o PSD dentro até mesmo de Chapecó, e de vareio.


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