Entrevista | Leandro Sorgatto
por Richard Ritter – @richardritteroficial
Hoje eu entrevisto o candidato a deputado federal Leandro Sorgatto (MDB).
Leandro é empresário e gestor, é reitor da Uceff e fundador da Cervejaria Lassberg, concorre na política pela primeira vez. Tem 46 anos, graduado em Administração e especialista em Marketing e Gestão Universitária. Tem como referência o seu pai, Gelson Sorgatto (MDB), ex-prefeito e vice de Xaxim, também ex-deputado e secretário de Estado.
Plinio Ritter: Leandro, por que ingressar na política?
Leandro Sorgatto: Estou na política não para falar sobre o novo ou sobre o velho. Mas para falar sobre ideias, propostas e soluções concretas para problemas bem conhecidos. Quero ser o porta-voz de Santa Catarina em Brasília, mas principalmente do Grande Oeste, com uma representação política comprometida com resultados. Meu foco é trabalhar pela pauta, acima de qualquer diferença. É a pauta que interessa para a nossa comunidade e é nisso que precisamos focar.
Ritter: Quais as suas principais propostas de trabalho?
Sorgatto: Eu entendo que as emendas parlamentares são importantes, principalmente para os pequenos municípios. Mas um deputado federal precisa atuar como legislador, ou seja, sugerir leis e fiscalizar o governo.
As minhas principais propostas de trabalho estão na melhoria da infraestrutura das rodovias, por meio de uma parceria público-privada, educação inovadora e inclusiva, valorização do agronegócio, representação regional, gestão pública eficiente e apoio ao empreendedorismo e à inovação.
Ritter: Por que defende a parceria público privada para as rodovias?
Sorgatto: As notícias estão todos os dias mostrando a demora nos trechos em obras e as promessas de duplicação, principalmente da BR 282 e da BR 470. A 282, no Grande Oeste, sequer tem projeto. Então, precisamos ser práticos. A forma mais rápida de duplicar, garantir a segurança dos motoristas e o escoamento da produção é por meio dessa parceria.
As rodovias catarinenses estão muito atrás das estradas gaúchas e paranaenses. Tudo isso interfere na cadeia produtiva, principalmente do agronegócio, que é o motor da economia catarinense, sem falar na quantidade de vidas que já foram perdidas.
Ritter: Como reitor de uma universidade, tem alguma proposta para a área de educação?
Sorgatto: Acredito em uma educação inovadora e inclusiva. Entendo que é preciso investir forte na formação básica dos estudantes e na educação especial, com escolas mais modernas, adequação de currículos e condições adequadas aos professores. Também terei um olhar especial para o fortalecimento das escolas técnicas, além de buscar meios para ampliar as políticas de acesso e permanência do estudante no ensino superior.